GuitarCoast
Tópicos abordados:
- Estruturação rítmica de bases e
grooves musicais
- Compassos
Obs: Este é
o minicurso gratuito de Figuras Rítmicas do Guitar Coast. Aqui está o acesso aos demais
capítulos:
Figuras Rítmicas - Parte 1
Figuras Rítmicas - Parte 2
Figuras Rítmicas - Parte 3
Figuras Rítmicas - Parte 4
Figuras Rítmicas - Parte 5
Figuras Rítmicas - Parte 1
Figuras Rítmicas - Parte 2
Figuras Rítmicas - Parte 3
Figuras Rítmicas - Parte 4
Figuras Rítmicas - Parte 5
Fala aí moçada do Guitar Coast!!!
Continuamos com nosso curso de guitarra rítmica!
Nesse capítulo iremos começar a
entender como funcionam a estruturação rítmica das bases e dos grooves musicais.
Eu sempre insisto com todo mundo em workshops e aulas que guitarra não é só
solo, há muita coisa além disso. Não podemos apenas nos preocupar com a
‘cobertura do bolo’.
Sim! A rítmica e suas
propriedades estão envolvidas em tudo. Não basta somente saber tocar sextinas
tão precisamente quanto o Steve Vai, você deve saber fazer uma boa condução de
samba, de MPB, jazz, bossa e até mesmo no rock e metal.
Muita gente ignora isso, mas é importante
conhecer as conduções de cada estilo musical através das figuras e dos estudos,
não apenas ouvindo. Tudo pede precisão... Se você abrir a apostila de um
baterista você verá vários tipos de conduções rítmicas, tudo minimamente
planejado, calculado e estudado. Para o bem da boa execução musical, devemos
pensar da mesma forma.
Para isso, precisamos entender a
divisão dos compassos.
Primeiramente, o que seriam compassos?
Compasso é a divisão de uma
estrutura musical em tempos iguais ou não, obedecendo as suas acentuações.
Podemos ter compassos simples e compostos. Vamos inicialmente analisar os
simples, depois iremos entender outros conceitos teóricos para saber
diferenciar os simples dos compostos.
Compassos Simples
Compasso
Binário
Compasso onde a semínima vale 1 e
possuímos dois tempos, muito comum em Bossa Nova ou MPB.
Compasso
Ternário
Compasso que se divide em três
tempos, muito comum em valsa e música caipira sertanejo antiga.
Compasso
Quaternário
Compasso mais ocorrente em peças
musicais, muito comum no rock, no pop, entre outros, se divide em quatro tempos
por compasso.
Compasso
Quinário
Um compasso que se divide em
cinco tempos. Comum no rock e no jazz.
Compasso
Sextinário
Compasso estruturado em seis
tempos. Aparece com frequência em rock e Heavy metal progressivo.
Compasso
Setenário
Compasso que se subdivide em sete
tempos, ocorrente no rock instrumental e no jazz.
Agora que já entendemos os
compassos e como eles se distribuem nos tempos, vamos começar a estruturar as
conduções rítmicas, faremos alguns exercícios que nos darão a possibilidade de
analisar e tocar qualquer estilo musical com fluência, apenas seguindo as
figuras.
Exercício 1
Inicialmente iremos fazer o
seguinte exercício...
Vamos isolar um compasso 4/4 e
vamos tocar os tempos dele:
Você pode fazer isso com um
metrônomo, ou, em cima de alguma música que você goste, ir tocando todos os
tempos, sempre acentuando o primeiro para que entenda a intenção do compasso
4/4 (desde que a música escolhida, contenha compassos 4/4).
Dessa forma você vai criando boas
referências nas entradas dos tempos. Basicamente é isso que precisamos, pois a
distribuição rítmica de uma condução se baseia por tocar figuras ou subdivisões
delas no tempo ou no contratempo, e assim estruturamos um determinado ritmo.
Exercício 2
Depois que você fez esse
experimento e tocar semínimas para marcar os tempos, vamos começar a adicionar
algumas mudanças, iremos ‘dobrar’ os toques em alguns tempos usando as
colcheias. Veja abaixo:
Claro que essas opções de
combinações rítmicas não são exatamente ritmos prontos que iremos usar em
músicas, mas vejam o tanto de possibilidades que podemos obter através de
apenas duas figuras!
Esse treino é importante para o
amadurecimento rítmico, ajudando a entender melhor como uma levada de um
determinado segmento musical é elaborada.
Façam esse exercício sob uma
música que vocês gostam ou com o metrônomo, nosso próximo ponto é começar a
trabalhar com algumas levadas, e para isso temos que estar com o raciocínio bem
preparado!
Autor: Ramon Domingos
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Bons estudos!
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