Fala galera do Guitar Coast. Primeiramente, eu
agradeço a vocês, especialmente ao Emiliano pelo o espaço para dividir algumas
ideias e conhecimentos. Muito obrigado mesmo... É uma honra!
Bom, para falar do meu início na música é legal
voltar bem lá trás! Na minha infância, eu já estava inserido em um âmbito
musical, muitas vezes sem nem notar isso. Lembro-me de que minhas tias tocavam
violão e eu ficava olhando, nunca pedia para tocar ou para aprender algum
acorde, mas ficava maravilhado com o som saindo do instrumento Achava surreal e
curioso. Ainda é possível, dentre algumas memórias de criança, lembrar da minha
tia lendo algumas partituras. Achava isso mágico!
Por volta dos oito anos, em natais e aniversários
era comum me presentearem sempre com CD’s de bandas nacionais, como Legião
Urbana, Skank e Engenheiros do Hawaii, bandas que escuto e admiro até hoje. Nessa
época eu gostava muito do rock nacional Também gostava muito de Barão Vermelho
e Lulu Santos.
Porém, somente aos quatorze anos que fiquei deslumbrado
por guitarra e comecei a conhecer algumas bandas. As principais foram Guns N’ Roses,
Kiss, Metallica e Red Hot Chili Peppers, justamente por influência do Rock in
Rio de 2001. O Guns estava voltando à ativa com uma nova formação. Eu pirei
vendo os solos do Buckethead (me recordo de confundi-lo com o Slash!). Foi algo
mítico para mim aquele show - as performances, os solos arrepiantes. Então,
decidi que iria aprender a tocar guitarra. Comecei a fazer aulas, mas naquela
época eu não me empolguei tanto, pois não tinha instrumento para treinar e as
aulas eram em grupo. Acabei fazendo apenas três aulas e desencanei! Mas ficou
aquela sensação de que eu precisava aprender a ‘”domar a fera”!
Foi só em 2003, com dezesseis anos, que eu resolvi
aprender sério esse instrumento! Eu tinha um skate, meu amigo uma guitarra
antiga... ele queria um skate e eu uma guitarra... Sim! Trocamos! E eu apareci
em casa com uma Giannini Jaguar. A guitarra era bem velha e caindo aos
pedaços... mas serviu para eu aprender os primeiros acordes Lembro da cara de
espanto de minha mãe ao ver essa guitarra em casa, coitada! Não sabia o quanto
que eu ia atazanar a galera por causa de guitarras!
Aí, a partir desse ponto, eu já tinha um
instrumento e não tinha mais desculpas para não estudar! Comecei as aulas, mas
meu professor na época me ensinava mais peças de violão, sambas, e mpb’s Nada
contra! Eu adoro esses estilos, mas em tal momento eu queria mesmo era aprender
os riffs do Guns, Iron Maiden, Kiss, Metallica e etc! Mudei para uma escola,
com um professor que entendia minhas necessidades musicais Aí foi um solo atrás
do outro!
Quais foram suas
principais influências desde que você começou a tocar? O que você tem escutado
atualmente?
Na verdade, alguns caras que me influenciaram no
passado ainda me influenciam. Caras como Slash, John Frusciante, Ace Frelhey,
foram os principais! Foram eles que me encorajaram a aprender solos de guitarra!
Também tive fases, assim como todo aspirante a guitarrista. Uma época, gostava
muito de Iron Maiden e Helloween, depois veio a fase Angra e Dream Theater,
época que curtia muito os trampos do Kiko Loureiro e John Petrucci. Após isso,
comecei a ouvir bastante guitarristas de blues, BB King, Eric Clapton, Jeff
Beck, Gary Moore, Jimi Hendrix e Richie Kotzen, minha relação com o blues foi
sempre mais de admiração! Curtia muito mais ouvir do que tocar! Mas foi nesse
momento que eu comecei a despertar o gosto por gêneros musicais que tinham a
guitarra em evidência, foi minha porta para a música instrumental.
Atualmente, minhas principais influências, os caras
que realmente interferem naquilo que estou tocando são: Steve Vai, Joe
Satriani, Andy Timmons, Paul Gilbert, John Petrucci... e, não poderia deixar de
mencionar, Heitor Mazzotti, que foi meu mestre (e ainda é) por quase uma
década, um dos melhores guitarristas que já ouvi ao vivo e foi o cara que me
ensinou a tocar!
Também acho válido citar outros caras que às vezes
gosto de ouvir e tocar alguns temas, um pessoal mais voltado para o jazz e
fusion: Greg Howe, Frank Gambale, Mozart Mello, além de outros que não são
guitarristas, como Herbie Hancock, Miles Davis, Victor Wotten, Jaco Pastoruis,
Paco de Lucia Yamandú Costa e John Contrane, que às vezes me chamam a atenção
na busca por um fraseado mais distinto.
O que tenho escutado?? Por incrível que pareça,
essa é uma questão complexa, já que ando sempre ouvindo coisas variadas!!
Bom... eu estou respondendo essa entrevista usando o Spotify e ouvindo Slipknot
no momento!!
Ouço determinado som de acordo com a ocasião. Tenho
ouvido bastante Animal As Leaders, do incrível Tosin Abasi! A musicalidade e a
ousadia desses caras me impressionam. Como eles conseguem usar tantos elementos
distintos em suas músicas e fazer a coisa soar bem?? Dias atrás estava ouvindo
Dream Theater e Symphony X Às vezes, acho muito legal essas músicas cheias de
interludes e virtuosismos! Sabe quando você vai no restaurante e vê um garçom
com onze bandejas na mão e se impressiona... é mais ou menos essa a relação!
Também tenho ouvido coisas mais clássicas, como o
Guns N’ Roses! Sempre irei escutar essa banda! A energia e ousadia desses caras
me impressionam até hoje!!! Estava ouvindo o CD Monster, do KISS. Incrível como eles conseguem atravessar eras...
que pancada... que qualidade nas músicas, impressionante!
Também está entre meus playlists o Alice in Chains Acho os caras sensacionais! O Jerry Cantrell
não é o guitarrista mais complexo do mundo, mas definitivamente ele entende
muito de som de guitarra A guitarra do cara canta!
Também tenho ouvindo algumas coisas de Joe Satriani
e Steve Vai. Acho o Satriani um cara muito musical e à favor da música, se é
que me entendem... o Steve Vai é bem teatral e impressionista, um tanto quanto
místico! Curto essas loucuras! Também vale citar o álbum No Gravity, do Kiko
Loureiro, esse play me influenciou muito. Lembro de que na época toquei a
maioria das músicas desse CD! Estou ouvindo o recém lançado single do guitarrista
Heitor Mazzotti, intitulado Love and Pain. Temas lindos! Musicalidade absurda!
Para dar uma relaxada, curto ouvir bandas mais pops,
como Skank, Jota Quest, Foo Fighters, Cidade Negra, Nickelback, Oasis entre
outras. Às vezes, o pessoal pré-julga bandas do segmento pop, por conter
músicas mais simples Porém, mesmo sendo simples, eles tocam bem demais! E as
produções são perfeitamente impecáveis!
Como foi o início da sua
carreira? Que tipo de trabalhos já fez?
Eu comecei tocando em bandas pela cidade de
Americana-SP Com os shows que fazíamos, alguém sempre vinha perguntar sobre
aulas de guitarra, então comecei com aulas Recentemente, por estabelecer um
material de caráter artístico e didático, passei a trabalhar bastante com
workshops e masterclasses Também fiz gravações nas bandas que toquei e
atualmente estou gravando para meu projeto instrumental. Fora isso, também
trabalho bastante com Internet, escrevo para sites (inclusive em breve
começaremos uma coluna minha aqui no Guitar Coast), tenho o meu blog Guitar
Tech e também gravo pequenas vídeo-aulas!
Qual é o seu foco
atualmente?
Atualmente, meu foco está 100% voltado para minha
carreira solo Estou gravando meu primeiro CD instrumental, intitulado Through
The Infinity, que acredito que seja o trabalho mais importante da minha
carreira até o momento.Trabalhei muito nisso nos últimos dois anos De 70
músicas que fiz nesse período, selecionei dez! Fui super seletivo! E, dessas
dez, tem uma ou outra que acredito que também vai acabar saindo Geralmente, sou
muito enjoado com minhas composições. Porém, essa parte do trabalho é a que
mais me faz feliz! Adoro compor e gravar! Me fascina muito esse trabalho de
estúdio, de usar uma guitarra X para tal coisa, uma guitarra Y para outra coisa,
e elas trazerem um resultado absurdamente distintos Usar um amplificador para
uma determinada situação, outro amplificador para outra... Gosto dessa parte
experimental e até mesmo científica do trabalho!
Fora isso, serão registrados três videoclipes desse
trabalho e pretendo, após esse lançamento, gravar uma vídeo-aula institucional
de guitarra e lançar um dos meus métodos!
Quais são as sonoridades
que vamos ouvir no seu novo álbum e que equipamentos você usou para obtê-las?
Sinceramente nesse trabalho eu não parei para
traçar um plano de segmento ou gênero musical. Eu deixei as coisas rolarem! Tentando enquadrar em um perfil geral, esse
meu trabalho pode figurar dentro de um hard rock progressivo, trazendo um
composto das bandas e guitarristas que eu curto. São músicas que fiz cerca de
três anos atrás. Algumas, fiz em um período mais atual e outras ainda estou
fazendo Às vezes lido com o dilema entre querer soar algo novo e querer
resgatar aquilo que vivi anos atrás, para que as composições sejam mais
uniformes Então, tento ao máximo me concentrar em música e esquecer que dentro
dessas composições podem haver algumas que se diferenciem tanto! Eu curto essa
parada de hard rock progressivo, de manter as características das bandas dos
anos 70 e 80 que tanto me influenciaram, combinando com coisas mais recentes!
No momento é esse meu som e é isso que quero mostrar!
Em relação aos equipamentos, para as partes de
solos, temas e bases mais trabalhadas, usarei uma Ibanez Prestige RG 2550, com
captadores DiMarzio Evolution e ponte Edge Pro III. Adoro ela! É a minha
principal guitarra! Para algumas bases e temas mais pesados, usarei uma Ibanez
RG 570, com captadores EMG 81 e 85 Os clássicos EMG! Não sou muito da vibe dos
captadores ativos, mas são outras opções que tenho Testes serão feitos e
veremos como os timbres ficarão! E, para a maioria das partes de harmonia,
principalmente para as baladas, usarei uma Gibson Les Paul Studio! É importante
ter uma guitarra de ponte fixa fazendo esse trabalho Trás um som mais sólido,
principalmente quando falamos em harmonia. Nessa Gibson estou usando cordas
Ernie Ball 0.11 e, nas Ibanez, cordas Ernie Ball 0.10.
Na parte de amplificadores, irei usar alguns
Peaveys e possivelmente um Carvin V3m que estou prestes a adquirir. Acho que os
Peaveys soam muito bem! Tenho ótimas referências de caras como Satriani e Eddie
Van Halen, que tiram timbres absurdos desses amplis. O Carvin é atualmente um
dos melhores para esse tipo de som que estou fazendo. Ele possui três canais,
várias possibilidades de chaveamento da potência e um timbre monstruoso! E,
para as partes de guitarra limpa, usarei um amplificador Fender Mustang V, que é
ótimo para gravar linhas limpas! Em relação aos pedais, talvez eu use apenas um
wah wah. Não curto muito, para gravações, o uso de muitos pedais. Prefiro um
som genuíno da guitarra e do amplificador. Pode ser que, após as gravações, a
gente queira adicionar algum reverb, delay, ou até mesmo um chorus em certas
partes, mas é algo posterior.
Como você está
planejando fazer o marketing do álbum quando for lançá-lo?
Ainda durante as gravações no meu canal do YouTube,
lançaremos uma série chamada “Reports from the Infinity”, registrando os
principais momentos de gravação desse disco. Isso será divulgado nos meus
canais e no blog para a galera ir acompanhando. Recentemente, fui convidado
para fazer parte de duas coletâneas de guitarristas, uma inclusive de um renome
nacional bem grande! Fiquei muito feliz e acredito que isso faça parte desse
marketing. Iremos lançar alguns clipes e vídeos institucionais. Será lançado um
site em meu nome, divulgando minhas autorias didáticas e artísticas., Também
farei um show de lançamento assim que a prensagem estiver pronta! Do mais,
workshops e masterclasses para divulgar esse trabalho e também usarei alguns CD’s
para brindes nos workshops. Isso ajuda a chamar público e dissemina melhor
minha música. Vender mil CD’s não é uma tarefa fácil!
Qual foi o momento mais
difícil na sua carreira?
O momento mais difícil foi assumir a
responsabilidade e estabelecer os devidos passos para me tornar um guitarrista
profissional, já que era isso que eu havia decidido Foi difícil comunicar as pessoas disso, mais
difícil ainda foi convencer as pessoas disso!
Não que minha família fosse contra. Muito pelo
contrário, sempre me apoiaram em tudo que quis fazer, e ainda apoiam. Eu não
seria nada se não fosse o apoio deles, mas entendo o pensamento de um pai ou
uma mãe quando seu filho comunica que quer ser músico profissional. Acho que
foi um baque! Apesar de termos um bom envolvimento com música e arte, eu fui o
primeiro que bati na mesa e disse que queria ser guitarrista profissional E eu
decidi isso muito cedo, aos 18 anos, porque eu sabia que eu não poderia perder
tempo, já que minha intenção era estudar até a exaustão para ser um
profissional de alto nível (ainda estou nessa estrada!).
No começo você passa por provações, até você convencer
os olhos externos quem você realmente é e o que realmente quer Ouvi coisas
desagradáveis que me chatearam em um determinado momento Até você perceber que
quem você realmente precisa convencer é você mesmo e não aos outros Aí você
cresce, se torna um gigante e qualquer opinião de pessoas desencorajadas a
gente encara como algo insignificante perto da jornada que temos pela frente. Eu
acredito que quando a gente assume uma profissão vamos dizer, incomum, muitas
pessoas vão duvidar da sua competência Porém, em minha opinião quando uma
pessoa desperdiça seu tempo pensando e desejando mal para outras, ela deixa de
fazer algo construtivo para sua vida. Então meu lema é bico calado e vamos ao
trabalho! Hoje em dia, com alguns anos de estrada, me sinto muito mais forte e
maduro. Estou pronto para ouvir qualquer coisa e nada me desanima, nenhuma
circunstância me abala. Posso ir dormir triste em um dia, mas na manhã seguinte
já estou animado novamente. Acho que o pior momento foi esse, me estabelecer! E
a gente vive para aprender! Pé que muito anda descalço um dia caleja e não é um
mero espinho que vai lhe ferir!
Qual foi o momento mais
importante para você como guitarrista?
Eu já tive vários momentos importantes durante a
minha carreira, momentos inusitados, loucos, insanos e por aí vai... Eu acho
que todo guitarrista tem que ter uma dose de loucura, ousadia e cara de pau! Sei
lá... Não consigo pensar em apenas um único momento, Vou citar alguns.
Realmente foi uma loucura ir para os EUA em 2010 e passar
dois dias lá para comprar ótimas guitarras por preços mais justos Foi uma
grande conquista, um grande passo! Esse momento
em que estou gravando meu CD instrumental está sendo um passo muito importante
e determinante na minha carreira! O estouro do Guitar Tech também foi muito
importante Do nada, pessoas me mandando e-mails, mensagens, perguntando por
aulas e cursos, elogiando muito o blog, e as entrevistas. Pude estabelecer
ótimos contatos com os principais nomes da guitarra nacional e internacional! Começar
a trabalhar com workshops e mastersclasses foi outra grande conquista! Enfim,
são alguns momentos, todos muito importantes e me orgulho disso tudo! E muitos
outros momentos ainda estão por vir!
Como você vê a questão de
patrocínios e endorsements? E como você acha que deve ser uma boa relação com
as empresas?
Primeiramente, eu acredito que não é um endorsement
que vai resolver sua carreira. O pessoal se ilude muito nisso. É preciso ver se,
em termos de grana e equipamento, isso compensa. Vejo uma galera sendo muito
precoce nesse ponto, gravando vídeos para o YouTube e passando a usar
equipamentos de qualidade duvidosa.
Existem diferentes níveis de endorsement, e
geralmente a galera é nivelada por baixo, recebendo apenas pequenos descontos
no uso de certos equipamentos. Eu acho que isso acaba até sendo uma
desonestidade com seu próprio trabalho. Hoje em dia, há muitas empresas e
muitos músicos e todos querem se posicionar da forma mais rápida possível. Isso
acaba difamando muito essa relação. Hoje em dia todo mundo faz endorsement. Às
vezes, o cara não tem nem tanta experiência e nem trabalhos tão conhecidos, mas
tem 17 patrocínios. Isso bagunça um pouco o mercado.
Eu acredito que, em primeiro lugar, você tem que
ter seu trabalho. Faça suas músicas sem essas preocupações de endorsement ou
coisas assim. Apenas faça suas músicas, grave-as com a melhor qualidade
possível, e as propostas irão aparecer. Aí, é válida uma boa avaliação para
saber se esse acordo é importante para sua carreira. Para ter uma boa relação
com as empresas, é importante saber se aquele equipamento que estão te
disponibilizando será útil em seus trabalhos. Geralmente, quando um guitarrista
recebe uma proposta de endorsement, é porque ele já usa o determinado
equipamento, conhece e sabe como tirar um bom som daquilo! É importante que você goste de tais
equipamentos e saiba se respeitar! Tem muita gente mendigando patrocínios. e
então, as empresas, na maioria dos casos, tem dois ou três músicos de destaque
em seu cast e trinta músicos que nem
se quer recebem os equipamentos. São forçados a comprar o tal produto em troca
de uma falsa conotação de patrocínio. Então, é preciso saber se respeitar e ter
um trabalho de qualidade. Assim, você terá seu devido valor reconhecido. Na
verdade, acho errado a proposta de endorsement partir do músico. Não é essa sua
função! Sua função é gravar e tocar! As
empresas que, de acordo com seus planejamentos de marketing, é que tem que
escolher os músicos mais adequados para uma determinada situação.
A Internet tem atraído muitos guitarristas que
desejam divulgar seus trabalhos. O que você tem observado sobre essa tendência
e qual seria a melhor forma de se posicionar?
Acredito que a Internet pode nos
ajudar em vários aspectos, principalmente na intenção de disseminar suas
músicas e, com isso, conseguir atingir um público maior! Não acho certo colocar
todas as músicas disponíveis para downloads grátis, como muitos fazem! Acho
interessante colocar alguns videoclipes no YouTube, para que o público saiba
quem você é! Do mais, é importante aproveitar esse mercado virtual, tal como o
I Tunes, onde o artista pode vender suas músicas e o público pode comprar por
um preço justo as canções que preferir!
Acho que temos que ter cuidado ao
usar a Internet, para não cair no fenômeno que vemos hoje, que são os
guitarristas de YouTube, onde os caras gravam vídeos e vídeos, saem torrando a
paciência de todo mundo mendigando likes
e views e empanturram as redes
sociais com links de seus vídeos. Acho
isso chato e desrespeitoso. É importante divulgar seus trabalhos em seus próprios
canais, sem invadir muito o espaço alheio. Acredito que isso seja até mais
positivo para você e bem mais respeitoso com os outros!
Você tem planos e sonhos
para o futuro?
Sim! Claro! Na verdade é isso que me faz animado e
vivo pra seguir em frente! Bom, no momento estou trabalhando nos registros do Through
The Infinity, mas penso em gravar uma vídeo-aula em breve, lançar alguns dos
meus métodos e registrar mais álbuns instrumentais! Já tenho a trama toda
traçada para um segundo instrumental. Acabando os registos do Infinity já desço
a lenha nesse outro, que deve conter mais peso e menos firulas!
Agradecemos pela sua presença no Guitar Coast, Ramon. E desejamos grande sucesso no seu novo álbum!
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Bons estudos!
Agradecemos pela sua presença no Guitar Coast, Ramon. E desejamos grande sucesso no seu novo álbum!
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GuitarCoast